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  • Foto do escritorTalita Souza

De críticas ao ápice: Estudante e estagiário aborda dicas e vivências no JO - Reportagem

O primeiro episódio voltado ao projeto interno veio ao ar! Desenvolvido para abordar todas as áreas do jornalismo, Guilherme Balbino foi o entrevistado da vez com enfoque a assessoria e reportagem, citando questões que todos os profissionais podem encarar.

 


TALITA SOUZA – Oi meus amores! Tudo bom com vocês?! Estou muito feliz em voltar aqui para vocês e, gostaria de deixar ressaltado para darem uma olhada (para os que já deram, espero que tenham gostado) mas, para os que não, o 4º epi. já se encontra disponível, feito com a profissional Ludymila Cristiane, que veio junto a um papo interessante sobre psicologia, ainda mais abordando a questão do Setembro Amarelo, além de seus pacientes, e por aí fomos!

Deixarei lembrado que a rede social já se encontra aqui, deem uma seguida para terem acesso há ainda mais conteúdos como esse!

Nesse momento, para o de hoje, trago um amigo bastante querido, que infelizmente não cursamos mais a faculdade juntos por razões de transição, o deixarei se apresentar agora para vocês:


GUILHERME BALBINO – Olá a todos, sou o Guilherme Balbino, tenho 20 anos e estou cursando o 3° ano de jornalismo já fazendo, também, estágio na área. Como ressaltado pela Talita, estávamos juntos, infelizmente, tivemos que tomar caminhos diferentes, mas é um prazer estar colaborando com a entrevista.


TALITA SOUZA – Bom, vocês devem estar se perguntando o porquê de jornalismo novamente sendo que a Simone veio e falou sobre o curso no 3º episódio, certo? Bom, essa área está fazendo parte de um projeto interno (já que o podcast já é um projeto em si) sobre cada lado do JO, já que é bem abrangente. Com isso, trouxe o Guilherme para abordarmos sobre reportagens, já que ele já faz estágio e corre atrás de variadas notícias.

Como primeira pergunta: Como e quando você decidiu fazer o curso? Vamos ver se foi algo similar a mim, já que temos a mesma idade e seguidos direto do ensino médio para a universidade.


GUILHERME BALBINO – Pois é, todavia, durante a escola eu fazia o ensino técnico em informática na ETEC voltado a programação, e pela noite eu fazia técnico em recursos humanos também. Entre ambas as áreas, acabei não gostando muito de RH, porém informática sim. Porém, ocorreu um momento em que não me agradava mais, se tornou algo estressante, chegando ao ponto em que eu não sabia o que fazer no terceiro ano. Daí, lembrei que no 2° ano, desenvolvi um trabalho junto ao meu grupo com cada um fazendo uma matéria para formamos um jornal no fim. Minha equipe ficou com a editoria de esporte e saúde, fomos atrás de um especialista voltado a fisioterapia, e foi extremamente interessante fazer a entrevista mesmo que pelo celular. Com isso, apurei ainda mais informações falando com minha professora que era formada.

Havia também questões que eu não sabia me expressar e escrever bem, então, JO deve ser algo bom. Fui indicado a fazer letras também, porém, vi o jornalismo de uma forma mais prática. Por fim, acabei encontrando a Talita no início de 2018 na sala do curso.


TALITA SOUZA – Sim, foram momentos únicos, não?! Como ressaltado no começo, pegamos caminhos distintos, mas mantemos a boa amizade.

Pulando para o estágio, me diz, foi difícil? Pessoal, infelizmente ainda não tive a chance de estagiar na área, entretanto o Gui sempre esteve ali.


GUILHERME BALBINO – Sim, procurei já trabalhar na área. Em 2018 não encontrava e precisava ajudar na faculdade, já que meus pais pagavam. Por não ter passado ainda pelo processo da reservista, não consegui no ano, todavia, logo que recebi fui ainda mais atrás. Em novembro do mesmo ano, participei de algumas entrevistas, e durante esse processo eu tinha uma amiga da igreja que trabalhava na prefeitura aqui da minha cidade, ela me propôs a indicação, com isso, no começo de 2019 eu estava fazendo a entrevista para a Secretaria de Comunicação. Acabei começando somente em março, a princípio contratado apenas para as redes sociais, mas caminhei para o setor de jornalismo. E de lá até o momento, foi uma experiência ótima, não sendo fácil, já que sempre há um nervosismo, ainda mais como primeiro emprego.

Com isso, foi sendo um trabalho intenso, devido ao meu nervosismo, mas cada dia foi um aprendizado com o pessoal, chefe, diretores, entre outros. Por exemplo, eu trabalho como assessor da prefeitura, fazemos releases semanalmente e matérias em vídeos. Já elaborei algumas matérias em forma de reportagens pequenas, fazendo entrevistas, passagens, off etc. E todas as dificuldades que tive na hora de falar, já que tenho adenoide, e logo o pessoal me ajudou bastante, dizendo também que evolui bastante de lá para cá.

Para fazer as matérias, comecei a ler alguns livros teóricos que eram mais voltados a publicidade do que jornalismo... Há a informação, mas são vídeos mais publicitários, já que devemos fazer um marketing do projeto ou obra que estamos divulgando. Como a prefeitura da minha cidade entregando marmitas e kits de alimentação para todos os alunos durante a quarentena. Em um desses momentos fui cobrir um projeto, sempre levando para o lado positivo da ação, como está ajudando ou impactando os cidadãos.


TALITA SOUZA – Há muito disso em estágio, já é feito para nós termos acesso ao conteúdo de forma prática e com isso melhorar nossas dificuldades, como você mesmo ressaltou com a questão da dicção.

Já sobre a rua, pois acredito que você sai bastante, já houve algum momento (já que vemos muito atualmente) está tentando gravar, porém algo ocorre ou alguém interrompe, algum momento desrespeitoso? Pois é um desafio, correto? Mesmo sendo gravado, há alguns empecilhos.


GUILHERME BALBINO – Desde o início do estágio eu não me encontrava toda semana nas ruas, isso era mais para os que já estavam contratados, íamos mais para acompanhar. Entretanto, nessa ocasião, acredito que interrupções nunca ocorreram, todavia, pelo fato de eu estar a serviço da prefeitura, havia algumas vezes em que as pessoas comentavam para falarmos da saúde, falar mal de algo. Porém, o intuito não era esse, então foram coisas simples, diferentes dos que vemos com os demais jornalistas da grande mídia principalmente, que infelizmente ocorre. Mas é possível que tenha, já que possivelmente haverá pessoas insatisfeitas com a gestão.


TALITA SOUZA – Concordo! Por ser a questão da prefeitura acredito que há uma grande cobrança com pessoas insatisfeitas, opiniões negativas, coisas que sempre existirão, contudo, o que importa realmente é você fazer isso, levar para o público questões que estão sendo desenvolvidas para a população.

Você citou também, que como estagiário de mídias digitais, me recordo que eram as maiores demandas para o curso, monitorar etc. O que você exatamente fazia e como criava as interações?


GUILHERME BALBINO – No começo fui contratado para as redes sociais, após um período me concederam o Twitter para trabalhar. Essa rede é um tanto mais diferente, deve ser curta e rápida. Nesse momento de eleições assim, podemos pegar alguns candidatos para trabalhar nas suas redes, e aí vem o desafio! Às vezes o indivíduo não é muito conhecido e deve-se construir a imagem dele por ali. Logo, saber quem é o público, a linguagem para utilizar sem erros e não usar formas muito técnicas, atentar-se ao uso do simples, como se a pessoa estivesse conversando com o pessoal.


TALITA SOUZA – Sem dúvidas! Isso criar uma maior ligação, parecendo que você faz realmente parte daquele público, o quê é verdade, já que trabalhando para a prefeitura você já faz parte.

Fiquei sabendo que você está agora com um projeto pessoal no Instagram. E vale como aquela valiosa dica para os estudantes que estão começando agora e para os que já se encontram também caso não tenham:

A criação de um projeto (como esse que estou desenvolvendo, um podcast/site). O Guilherme também está desenvolvendo, denominado Acontece no Brasil com conteúdos mega interessantes! Voltando, tal criação auxilia intensamente, pois você acaba adquirindo experiências, como aqui, que interajo com o público, a escrita para o site, o Gui cada vez mais craque na questão de análise de notícias do dia a dia, e por aí vai! Isso vale tanto para podcasts, canais no youtube, não importa nem mesmo se houver um pequeno número de visualizações, o que vale é que irá ter ao menos uma pessoa ali contigo. Portanto, não se incomode no início que não haverá tanta gente, é normal! (risos) Algo novo é isso, o público não conhece, todavia, sigam compartilhando as ideias sem medo. Eu mesma, caso não tivesse tido a coragem para as entrevistas ou o Gui para postar conteúdos, com toda certeza não estaríamos tendo a experiência de agora que torna-se valiosa para o desenvolvimentos pessoal e profissional.


GUILHERME BALBINO – Exato, tenho acompanhado ultimamente algumas pessoas que aparecem nas mídias e que concedem muito essa dica, do preparo para agregar experiência, principalmente na área do jornalismo que acaba tanto na escrita, como na frente de uma câmera, que de um jeito ou de outro será alvo de críticas, o que é normal conforme o crescimento, contudo, não é necessário ligar para opiniões negativas, dependendo se for algo construtivo e que agregue você pode melhorar, mandando ver sem ligar para questões negativas, esquecê-los e progredir, deixando rolar.


TALITA SOUZA – Com toda certeza, não podemos esquecer que a faculdade é a faculdade! Apesar de ter certas práticas, como eu e o Gui tivemos com os projetos desenvolvidos em cada semestre (revista, jornal, site etc.) O diferencial é você fazer um pouco de tudo, abrangendo dessa forma maior conhecimento.

A palavra digital atualmente auxilia muito! Utilizem isso a favor, pois há variedades de coisas para aprender como edições de fotos, que os estágios exigem bastante, a interação nas redes, presença no LinkedIn e por aí vamos!

Para ficarmos sabendo agora, você cogita em permanecer nessa área de assessoria ou cogita em seguir outro caminho?


GUILHERME BALBINO – Ainda não sei dizer, como você disse, o jornalismo é bem amplo, logo, a área aparenta ter mais oportunidades ou um bom salário. Eu também estou gostando bastante de fala sobre política, talvez eu migre para esse lado virando um analista político, realizando pesquisas. Irei esperar finalizar o curso, mas economia e política têm me chamado a atenção.


TALITA SOUZA – Infelizmente é um campo que não há tantas pessoas, nós mesmos quando entramos para o JO, a maioria dos alunos vão para o esportivo, cultural, redes sociais e redações. Por isso, o econômico aos olhos de muitos pode ser algo ruim, só pelo nome já causa certo receio (risos). Logo, não acreditem nisso, não é uma matéria ruim! Assim como alguns que tinham medo de escrever no começo, hoje em dia fazem isso maravilhosamente! Portanto, vamos nos descobrindo (como sempre digo nos episódios), você verá que terão matérias subestimadas por você que no fundo te ajudarão. A respeito do Gui falar sobre a reportagem e a timidez, eu observo em seus vídeos do trabalho e nem posso dizer que consigo perceber a insegurança dele, é uma sincronia ótima! E conforme as coisas vão passando só vai desenvolvendo, agregando cada vez mais. O estágio torna-se uma ótima forma de você ficar ativo e conhecer o público, junto a interação e a câmera, já que após finalizar as gravações tenho a certeza de que o Gui mesmo busca observar seus vídeos finalizados para melhorar os aspectos.


GUILHERME BALBINO – Sem dúvidas, houve alguns offs que fazia após eu voltar do estúdio, em que a diretora me concedia ajuda no jeito, já que dependendo da situação minha voz saia sem motivação, e para esse tipo de conteúdo deve existir uma entonação maior nas frases, foi me recomendado até fazer aulas de teatro, assim que eu operar da adenoide, talvez começar ano que vem as aulas para desenvolver ainda mais.


TALITA SOUZA – Dessa forma buscando cada vez o melhor, certo?

Você já pensa em pós graduação? Ou iniciar outro curso assim que finalizar o JO?


GUILHERME BALBINO – Como ressaltei do jornalismo econômico e político, necessito pesquisar, gostaria também de passar um período fora do Brasil, caso eu consiga até uma faculdade fora, me ajudaria e muito! Tudo pode mudar daqui para frente, mas caso eu consiga tais mudanças, acredito que irei iniciar uma pós logo que finalizar a faculdade, esperar um pouco e, possivelmente, ir para o setor da economia.


TALITA SOUZA – Existiu algo que mais te chamou a atenção nessa área que se distinguiu das demais? Como, um jornalista do dia a dia já deve estar ligado 24h, imagino que mais ainda para o de política/ economia nessa época de eleições.


GUILHERME BALBINO – Eu digo assim, mas ainda não tive a matéria de economia e política, logo estou acompanhando mais o canal da CNN que levantam bastante esses assuntos, debates políticos e tenho apreciado bastante! Por essa razão, ainda necessito ter a aula para uma base sobre.


TALITA SOUZA – O que escutamos muitos dos professores é que devemos escutar um pouco de todos os veículos de comunicação (G1, CNN, etc.) pois dessa forma vamos expandindo cada vez mais nosso leque, vendo que há mais de uma forma de falar, públicos, diversos fatores. Tudo isso só auxilia sua crítica diante do próprio jornalismo.

Por fim, é isso! Agradeço grandemente ao Gui e seu tempo concedido para finalizar esse 5º episódio voltado a área de reportagem.


GUILHERME BALBINO – Também agradeço a oportunidade, estava um tanto nervoso, mas me soltei com o caminhar da conversa! Desejo muita sorte nesse projeto e que logo possa bombar cada áudio!


TALITA SOUZA – Quem sabe! (risos) Aos poucos vamos solidificando! Gente, as redes sociais do Gui e seu projeto pessoal estarão aqui. Espero que todos ouçam o próximo epi, e é isso! Um beijo no coração de cada!




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